Ameaçada de extinção, raposa-do-campo é resgatada em estação de tratamento de esgoto, em Presidente Prudente
Animal estava ferido com sinais de atropelamento e foi levado à Cidade da Criança. Raposa-do-campo foi resgatada em estação de tratamento de esgoto Polícia...

Animal estava ferido com sinais de atropelamento e foi levado à Cidade da Criança. Raposa-do-campo foi resgatada em estação de tratamento de esgoto Polícia Militar Ambiental A Polícia Militar Ambiental resgatou uma raposa-do-campo (Lycalopex vetulus), nesta quarta-feira (21), que estava na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), às margens da Rodovia Júlio Budiski (SP-501), em Presidente Prudente (SP). Ameaçado de extinção na categoria "vulnerável", o mamífero é vítima da perda de hábitat, atropelamento, predação por cães domésticos, caça e alta mortalidade de filhotes. 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Conforme os militares, trata-se de um macho adulto, que estava ferido, com sinais de atropelamento. Segundo a polícia, os próprios funcionários da companhia chamaram uma equipe após encontrarem o animal afugentado no local, por volta das 10h. Após o resgate, a raposa foi levada ao Abrigo Municipal de Animais para receber os primeiros atendimentos e, posteriormente, encaminhada ao Hospital Veterinário da Cidade da Criança para ser solta na natureza depois de avaliações. O animal é típico da fauna do Oeste Paulista e pode ser encontrado por todo o território. Raposa-do-campo foi resgatada em Presidente Prudente (SP) Polícia Militar Ambiental A espécie A raposa-do-campo é nativa do Brasil e pode ser encontrada em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. Carnívora, normalmente consome insetos, com os cupins em primeiro lugar (45%), seguidos dos besouros. A dieta inclui frutos e, ocasionalmente, elas comem pequenos roedores, grilos, aranhas, pequenos lagartos e serpentes. O seu período de gestação é de dois meses. Em geral, esse processo acontece em uma toca abandonada de tatu ou em buraco de cupinzeiro. O número de filhotes varia entre dois e quatro indivíduos. A fêmea defende a sua prole com ferocidade à ameaça de qualquer animal. E do homem também. Se preciso, muda até de toca e transfere as raposinhas, uma a uma, carregando-as na boca com delicadeza. Considerada um dos menores cachorros selvagens do país, a raposa-do-campo, também conhecida por raposinha-do-campo, jaguapitanga e cachorro-de-dentes-pequenos, não passa de 60 centímetros de comprimento (fora a cauda), com média de peso entre 2,7 e 4 quilos. Animal de índole solitária, é visto mais à noite do que de dia. E, apesar de ver, escutar e ter um olfato muito bom, está sempre em posição de alerta e percebe tudo ao seu redor. Por isso, é bastante arisco. Como composição física, se parece muito com um cachorro pequeno ou um graxaim (que se restringe mais ao sul do Brasil). Tem focinho curto e dentes pequenos. Na cor, tem as partes superiores do corpo acinzentadas, com a barriga parda ou castanha, e as orelhas e a parte de fora das patas avermelhadas. Raposa-do-campo foi resgatada em estação de tratamento de esgoto Polícia Militar Ambiental Na lista de espécies exclusivas do Brasil, o animal típico do Cerrado corre risco de extinção. O pequeno mamífero é do gênero Lycalopex, da família Canidae, o mesmo de outras espécies da América do Sul, como a raposa-colorada, a raposa-de-darwin ou ainda a raposa-cinzenta-argentina. Embora popularmente também sejam chamadas de raposas, essas espécies sul-americanas não têm parentesco próximo com as raposas do Hemisfério Norte, frequentemente mostradas em fábulas e histórias infantis, e que pertencem a outro gênero, o Vulpes. O gênero Lycalopex é mais próximo dos lobos e dos chacais do que dessas famosas raposas. E o que os difere são as características morfológicas. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.